Deixa eu falar!

Questão Social

Sabemos que o objeto de estudo do Serviço Social é a “Questão Social”. Mais o que é a “Questão Social”?

A “Questão Social” nada mais é do que a Luta de Classes, ou seja, a contradição e antagonismo entre classe capitalista e a classe trabalhadora, e a sociedade em que vivemos é a sociedade dividida em classes, oriunda da acumulação e exploração do capital sobre os trabalhadores. E é a partir dessas relações sociais que teremos as manifestações concretas da “Questão Social”, ou seja, as expressões da “Questão Social”, sendo algumas delas a pauperização, desemprego, analfabetismo, violência, favelização, fome, analfabetismo político entre outros.

Neste terreno contraditório em que vivemos o sistema capitalista, sabemos que a “Questão Social” não representa somente as desigualdades sociais, mais para além disso, ela representa também a reivindicação e luta dos trabalhadores pelos seus direitos, sociais, econômicos, políticos e culturais, e é por isso que se faz importante uma organização direta dos trabalhadores e estudantes na luta por uma sociedade mais justa e democrática, na luta para construção de um novo futuro, e sendo assim que morra a “Questão Social”.

Por: Vanessa e Ane

Sinopses

Hotel Ruanda

 

Baseado na história real de um gerente de hotel de Kigali, capital de Ruanda, o filme mostra como ele salvou mais de mil pessoas durante a guerra civil entre tutsis e hutus, com saldo de cerca de 1 milhão de mortos, em 1994. Em meio ao massacre generalizado, Paul transforma o luxuoso Hotel Mille Collines, pertencente a proprietários belgas, num abrigo não apenas para sua própria mulher e família, mas também para centenas de refugiados tutsis que estavam sendo caçados nas ruas e chacinados. Três meses mais tarde, o número de mortos chegaria a 1 milhão de pessoas. Quase tão vergonhosa quanto o próprio massacre é a indiferença generalizada do resto do mundo em relação ao que está acontecendo em seu país.

Sinopses

A Lista de Schindler

 

No período da Segunda Guerra Mundial um homem tenta ganhar dinheiro com o trabalho forçado dos judeus nas fábricas. O nome dele é Oscar Schindler, a qual é alemão e tem boa influência com a polícia secreta do líder do partido nazista Hitler. O mesmo utiliza de sua boa imagem para ganhar pessoas para o trabalho industrial. No começo do filme é relatado como os judeus foram expulsos de sua casa e seus valores como as pratarias e o ouro foram roubados pela SS (polícia secreta) mandando para um gueto, que é um local isolado e são obrigados a trabalhar duro como retirando gelo das ruas. Alguns com carreira acadêmica como professores eram mandados diretamente para os campos de concentração sem nenhuma chance de reação.

Indicação de filmes

*Clique nas sinopses para vê-las grandes*

Por: Jéssica e Mábile

Movimento Estudantil

Como funciona o Movimento Estudantil?

CA – CENTRO ACADÊMICOS

 Os chamados CA´s são os órgãos de representação estudantil de cada

curso. É o canal mais próximo ao estudante de cada sala de aula.

 

O CA deve ser um espaço democrático, de vivência e de referência para

os estudantes do curso. Assim como o DCE, pode organizar atividades

acadêmicas (palestras e seminários, festas, confraternizações, a

calourada, festivais de arte e cultura, atividades esportivas, entre

outros).

Cabe ao CA realizar discussões com os estudantes de seu respectivo

curso para encontrar soluções para os problemas enfrentados, seja na

relação com os professores, temas vinculados aos conteúdos e

currículos dos cursos, ou mesmo questões administrativas. O CA deve

ser um fiscalizador das atividades da instituição, lutar contra as

ações que firam o direito dos estudantes. Nas universidades públicas,

deve, junto com o D.C.E., observar as formas de aplicação dos recursos

e a transparência na gestão da instituição lutando contra o

sucateamento da universidade, como também garantir que haja

representação discente nos departamentos e colegiados da universidade.

 

Com Centros Acadêmicos fortes e atuantes na universidade é que

poderemos construir um movimento estudantil forte e combativo.

 

D.C.E. – DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES:

O Diretório Central dos Estudantes, mais conhecido pela sua sigla

D.C.E., é a entidade máxima de representação e organização dos

estudantes de uma universidade.

Tem como objetivo representar e defender os interesses dos estudantes,

dentro e fora da universidade, é o espaço onde todos os estudantes e

centros acadêmicos podem discutir e organizar o movimento estudantil.

 

A Unioeste do campus de Toledo não possui DCE. Sua antiga gestão,

dirigida pela UNE – ou melhor, pelo PC do B e pelo PT – desapareceu, e

junto com ela o dinheiro dos estudantes! Infelizmente, devido a falta

de uma direção estudantil combativa, o DCE se esfacelou. Hoje, alguns

poucos cursos possuem seus Centros Acadêmicos mas sem muita

representatividade no movimento estudantil.

 

Porém, os estudantes pretendem mudar este quadro. A re-fundação e

re-organização do D.C.E. da Unioeste de Toledo, é pauta da Assembléia

Geral dos Estudantes no dia 08 de maio.

 

ASSEMBLÉIA GERAL DOS ESTUDANTES:

 É a instância máxima de decisão estudantil. Nesse espaço, todo e

qualquer aluno tem direito a voz e voto. É um espaço democrático que

permite a participação dos estudantes nas discussões e decisões de seu

interesse. Ela pode ser convocada pelo D.C.E. Ou ainda ser convocada

novamente pela própria assembléia.

 

A REPRESENTAÇÃO DISCENTE NOS ORGÃOS DELIBERATIVA

      A UNIOESTE se organiza através de vários Conselhos dotados de

capacidade deliberativa. Seus membros, representantes de todos os

setores da Universidade (desde os professores, funcionários e até

estudantes) participam das decisões encaminhadas nesses órgãos e desse

modo representam toda a comunidade da nossa Universidade. Por isso, é

importante que saibamos sobre sua composição, quem nele nos representa

e quais as suas funções, além disso, é importante ressaltar que as

reuniões desses conselhos são públicas, portanto, todos os

interessados podem e devem participar como ouvintes e membros da

Universidade.

 

COU – CONSELHO UNIVERSITÁRIO

 O Conselho Universitário é o órgão deliberativo e normativo máximo da

Universidade, em matéria administrativa e de política universitária.

Ao Conselho Universitário compete definir as linhas gerais do

desenvolvimento da universidade e traçar sua política. É no COU que se

dá as principais decisões sobre os rumos a serem tomados na

universidade. A exclusão da representação discente e o burocratismo

reinante neste orgão representa o autoritarismo do ensino e a falência

da UNIOESTE.

 Além do COU, existe também CEPE - Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão; o Conselho de Campus; Conselho de Centro; e o Colegiado de

Curso. Os estudantes devem fazer-se representar em todos estes orgãos,

fazendo valer o interesse comum da maioria dos estudantes.

UNE – UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES

 A UNE cumpriu um papel protagonista em diversos momentos da história

do país. Infelizmente, hoje, a entidade que é dirigida em sua maioria

pelo PC do B, partido aliado do governo, tem se tornado um braço de

Lula dentro do movimento estudantil. Seu papel não é mais o de

representar os estudantes, mas legitimar os projetos do governo para a

educação e bloquear o movimento estudantil combativo.

 

CONLUTE – COORDENAÇÃO NACIONAL DE LUTA DOS ESTUDANTES

 A Coordenação Nacional de Luta dos Estudantes – CONLUTE, é uma

organização constituída em sua maioria por membros do PSTU. Tem como

sua principal bandeira de luta combater a reforma universitária de

lula e apresentar outras propostas que se limitam apenas a pedir mais

verbas para a educação. Tal programa se mantém nos limites da

normalidade institucional e não há nenhuma reflexão sobre o

esgotamento da universidade e sua forma de organização.

 

POR UM NOVO MOVIMENTO ESTUDANTIL E POR UMA NOVA UNIVERSIDADE!

      Não é permanecendo de joelhos perante o aparelho burgues do estado que

resolveremos os problemas da universidade. O que nós queremos de fato

é participar das decisões através dos comitês e conselhos, decidindo

de acordo com o interesse dos estudantes o que fazer com os recursos

que são destinados à universidade.

 Uma universidade financiada com recursos públicos, ou seja, com

impostos pagos pelos trabalhadores, deve estar a serviço dos

trabalhadores! E não a serviço de alguns poucos burocratas,

carreiristas e oportunistas.

 

 É necessário, mais do que nunca, a construção de um novo movimento

estudantil, de uma nova universidade.

 

 PELA ORGANIZAÇÃO DIRETA DOS ESTUDANTES E TRABALHADORES DA UNIOESTE!

LUTAR POR UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA E POPULAR!

 

 LUTAR POR UM NOVO FUTURO!

 

 Fonte Jornal O Militante, caderno O Estutante. (Grupo Movimento. Em

devesa das liberdades democraticas dos trabalhadores

Ponto de vista

Ponto de vista de duas acadêmicas do 1º ano do curso de Serviço Social sobre o Movimento Estudantil.

A universidade como ela é!

 

Entrei na universidade com uma concepção sobre ela, e nesses meses que tenho passado dentro desta, sinto como se tudo tivesse um lado negativo.

Apesar de não participar ativamente das discussões que os órgãos de apoio estudantil proporcionam, tento ficar a par do que é discutido e principalmente colocado em prática. Mas o que tenho visto é a questão do individualismo, um lutar por si mesmo. O que não poderia acontecer, pois no momento em que a pessoa se coloca à frente de alguma ideologia ou algo de bem comum, deveria olhar a todos e não a seu próprio umbigo, deixando de lado o benefício próprio.

Se colocar diante de estudantes que querem de algum modo lutar pelo seus direitos, dentro de um lugar onde a democracia e a liberdade de expressão seriam o ponto maior, é uma responsabilidade de quem realmente se interessa pelo “todo” e quer mudar de alguma forma o que está sendo colocado em prática. O apontamento dos problemas começa aí: a prática.

Teoria qualquer um pode ler, e tirar suas próprias conclusões, mas no momento em que isso tende a se tornar algo maior e adaptar para onde a mudança é necessária, exige uma expansão de pensamento do grupo que pretende que isso seja visto por todos.

O movimento estudantil teria que ser algo que aguça os estudantes o tempo todo, não só na hora da assembléia, da paralisação. Os cartazes teriam que ser na universidade como um todo, não só no dito “lugar dos estudantes”, pois a universidade é de todos, independente de você estar matriculado ou não.

Lidar com a burocracia imposta pelos que estão acima (digo “acima” pois há uma questão indiscutível de hierarquias no meio) é necessário e fundamental, mas deveria ser sem medo, sem receio de encontrar barreiras que negam  a participação direta dos que fazem a academia ser ela. Em com isso, a repressão vai vir. É lógico que vai, pois a movimentação vai estar fazendo as pessoas tomar consciência do que é delas por direito. Se não começarmos a nos defender pelos mesmos meios que não nos deixam caminhar, não teremos saída, simplesmente estaremos negando a mudança.

Sozinhos, o pessoal que está ativo regularmente nos DCE’s e CA’s, não são ninguém. Precisamos agir para que o movimento seja forte e não se dissolva, e que as portas da instituição e do próprio movimento, já citado tantas vezes, esteja sempre aberta a quem se dispõe a discutir ou somente ouvir o que os demais tem a dizer. Acima de qualquer discurso “bonitinho” ou tapinha nas costas é cobrar e ajudar a mexer!

Por: Marina Milani

No texto a seguir irei falar brevemente sobre a minha percepção em relação ao CA. Apesar de possuir uma perspectiva superficial do assunto acredito que falte união entre os estudantes para administrá-lo. Vejo que a maioria dos estudantes não se preocupa com o futuro do centro acadêmico possuem uma postura individualista não se preocupam com as dificuldades existentes.

O CA serve para defender os direitos dos estudantes, por esse motivo nós devemos auxiliar-lo nessa causa.

Ele é composto por um presidente, vice-presidente, secretária, vice-secretária, tesoureira, vice-tesoureira e possuem os seguintes propostas:

·            Lutar pelo auxilio estudantil;

·           Montar site do CA, juntamente com o site de Serviço Social;

·           Aproximação com outros CAs para a luta conjunta pelo auxilio estudantil. (RH Auxilio moradia, etc.);

·           Socialização de informações gerais, sobre ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO. (esclarecimentos sobre inscrições em projetos pedidos de bolsas etc.), principalmente a acadêmicos de 1º ano;

·           Construir eventos e atividades de extensão conjuntas a coordenação do curso, Nucress e associações de profissionais;

·           Gestinar junto às instancias administrativas do campus um espaço para os centros acadêmicos;

·           Participação intensa na revisão de diretrizes curriculares;

·           Trabalhar a questão das matriculas, que são feitas depois do inicio das aulas;

Mas não cabe somente a eles realizar estas atividades todos podemos colaborar para a realização das mesmas.

Afinal são os nossos interesses que estão sendo defendidos por eles.

Por: Jenifer Trevizan

Universitários fazendo música

   A música, desde sempre se apresentou como uma arma indispensável pela busca da identidade, demonstração de ideias e meio de contestar e falar o que sentimos. E na universidade, isso não poderia ser diferente. Exemplos diretos disso são: a Tropicália e a MPB, que numa época de crise política, deram a cara a tapa e foram à luta no grito de palavras contra o pulso de ferro da ditadura, que durou nada menos, que longos, intermináveis e insuportáveis 21 anos. Mas isso parece ter sido apagado da memória (da massa), ou, revoltantemente, esquecido pelo tempo, e dá a ideia de que toda a quebra de barreiras movimentadas e impulsionadas por essas músicas, parecem ter sido deixadas de lado por letras cada vez mais fúteis e melodias cada vez menos trabalhadas. Mas cada tempo com sua música, e cada música com sua ideologia (ou nenhuma as vezes para o nosso desespero).

   E como sempre há esperança, não é porque não vivemos mais nos anos 8o, que o brasileiro parou de fazer música boa, com conteúdo e ideal por trás da mesma, por isso, apresento à vocês uma banda, daqui da região Oeste do Paraná, que se mostra preocupada e disposta a lutar por causas reais através da música e deixar uma marca na testa do preconceito; e no caso da banda em questão, especificamente do maldito machismo, inacreditavelmente ainda existente nos dias de hoje. Aí vai a entrevista então com a banda CARCA MAFALDA.

Por: Mariana Martin

As gurias do Carca

Entrevista banda CARCA MAFALDA

Integrantes:

Lehlly (Baixo)

Gé (guitarra)

Carline (guitarra)

Gabriela (bateria)

 

Que som faz?

Punk Rock

 

Influências:

Temos fortes influências musicais do Movimento Riot Grrrls.

 

Na ativa há quanto tempo:

Mais ou menos um ano.

 

1.     Como começou?

Tudo começou no início, mas isso é uma longa história... (risos).

 

2.     A banda faz covers ou toca música própria? No caso da música própria, como rola o processo de criação?

         Fazemos cover, das bandas Bikini Kill, Le Tigre, Bulimia, Ditillers, e Hole

por exemplo, e também músicas próprias. A parte de criação é espontânea... de repente sai uma variação boa no violão na brincadeira e partir disto começamos a modelar, colocar efeitos e por ultimo criamos a letra, não que seja menos importante, pelo contrario, a mensagem que passamos só se faz pelas letras. Só que é mais fácil encontrar uma rima solta no ritmo pronto.

 

3.     Qual é a ideologia por trás da banda?

Seguimos o Movimento Político Feminista que culturalmente se expressa no Movimento Riot Grrrls, além dos ensaios fazemos debates de textos feministas com embasamento crítico, achamos que a banda e as músicas são formas de expressões e divulgação do pensamento Feminista, porém, o que nos move de fato é o Movimento Político Feminista, que busca a desnaturalização e superação das relações hierárquicas entre mulheres e homens, através da luta pela igualdade social, política, cultural e econômica entre os sexos. Porém, sabemos que lutar pela igualdade, significa a igualdade da exploração, portanto a luta feminista dever ir além da organização posta, lutando também, pela emancipação do ser social.

 

4.     A banda é formada só por garotas. Vocês sentem diferença nisso ou vocês acham que já é um tabu superado?

Apesar de vivermos na ”modernidade”, ainda existe o tal tabu e é muito forte, porém não culpamos somente os homens, existe toda uma formação da sociedade patriarcal no processo histórico, que afirmou o machismo mundialmente. Mas percebemos nas poucas vezes que tocamos o preconceito vindo mais dos “boyzinhos”, estes que sempre tiveram tudo o que queriam são os que mais pensam que a mulher é um objeto sexual, não vamos generalizar, mas vimos que foi a maioria. É o tipo de moleque que monta sua banda sem nenhum esforço, às vezes toca músicas extremamente politizadas e com conteúdo, mas nem se quer sabe o que está tocando e acaba pregando a homofobia e o machismo. Entendemos que há uma falta de teoria nesse tipo de pessoas. Apesar de já esperarmos o preconceito em todo o lugar que vamos, às vezes saem frases e atitudes que chocam.

 

5.     Já aconteceu alguma situação em que esse preconceito foi direto à vocês?

 

Como aconteceu em Cascavel, os moleques de outra banda ficavam na frente do palco gritando “sexo, sexo, puta” e depois desligaram a chave da energia. Foi decepcionante.

 

6.     Em relação a shows, rola muito, ou existe muita dificuldade em torno disso?

É difícil, a maioria das pessoas não gostam de “garotas rebeldes” (Risos), já é difícil quando o som é mais agressivo (é o caso do punk), agora, junte este som agressivo, com letras agressivas de um movimento totalmente político, aí o pessoal tem até medo! E como aqui na região o espaço para essas festas diminui cada vez mais, ora, somos uma região sertaneja, ninguém quer saber de Punk, e os poucos que gostam se quebram fazendo festas mal organizadas, porque, o que falta é isso, a organização e a união entre as bandas para trabalharem coletivamente. Estamos dispostas a enfrentar isto. Bandas de toda região, uni-vos! (Risos).

 

7.     Quem quiser saber mais sobre a banda ou entrar em contato, procura aonde?

Temos o perfil no Orkut que fizemos há poucos dias e tem também o blog.

 

8.     Deixa um recado aí pra quem já curte o som e/ou pra quem ta lendo a entrevista.

Já é hora de deixarmos de lado o papel de fãs, e aprendermos a tocar instrumentos, chega de ficar em segundo plano, porque como diz a banda Bulimia, “Punk rock não é só pro seu namorado”. 

Carca Mafalda tocando