A música, desde sempre se apresentou como uma arma indispensável pela busca da identidade, demonstração de ideias e meio de contestar e falar o que sentimos. E na universidade, isso não poderia ser diferente. Exemplos diretos disso são: a Tropicália e a MPB, que numa época de crise política, deram a cara a tapa e foram à luta no grito de palavras contra o pulso de ferro da ditadura, que durou nada menos, que longos, intermináveis e insuportáveis 21 anos. Mas isso parece ter sido apagado da memória (da massa), ou, revoltantemente, esquecido pelo tempo, e dá a ideia de que toda a quebra de barreiras movimentadas e impulsionadas por essas músicas, parecem ter sido deixadas de lado por letras cada vez mais fúteis e melodias cada vez menos trabalhadas. Mas cada tempo com sua música, e cada música com sua ideologia (ou nenhuma as vezes para o nosso desespero).
E como sempre há esperança, não é porque não vivemos mais nos anos 8o, que o brasileiro parou de fazer música boa, com conteúdo e ideal por trás da mesma, por isso, apresento à vocês uma banda, daqui da região Oeste do Paraná, que se mostra preocupada e disposta a lutar por causas reais através da música e deixar uma marca na testa do preconceito; e no caso da banda em questão, especificamente do maldito machismo, inacreditavelmente ainda existente nos dias de hoje. Aí vai a entrevista então com a banda CARCA MAFALDA.
Por: Mariana Martin
É realmente verdade, o Brasil possui músicas com letras fabulosas e a maioria delas foram de fato produzidas até a década de 80. Muito interessante o blog de vcs. um abraço pro pessoal de Serviço Social da Unioeste! Contiuem com iniciativas como estas, por favor!
ResponderExcluirRafael Fernandes